intervenção sonoro-visual
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
sentindo a instalação
A idéia destes vídeos é que eles sirvam não como registros da instalação sonora, mas que transmitam as sensações de quem a percorreu.
Os vídeos abaixo têm alguns dos áudios disponibilizados em mp3 e que se encontravam juntos aos bancos do jardim. As pessoas eram assim convidadas a sentar e a ouvir... As imagens foram captadas em diferentes lugares durante etapa de produção desta instalação sonora.
Estes áudios são fragmentos de poesias e de diversos textos que misturam a prosa de ficção, definições e escritos científicos.
Há frases, sobre a enchente, em jornais de 1941...
E versos soltos de Manuel Bandeira, João Cabral, Quintana, Caetano, Hilda Hilst, Ana Cristina César, Carlito Azevedo, Manoel de Barros...
terça-feira, 8 de setembro de 2009
sexta-feira, 31 de julho de 2009
DUPLO CORO
DUPLO CORO
Apresentação:
Esta é uma instalação sonora de Claudia Paim e Ulises Ferretti concebida originalmente para o jardim do DMAE por ocasião de uma exposição do Bando de Barro. A parceria entre estes dois artistas surgiu a partir do interesse de ambos pelos efeitos expressivos da conjunção do sonoro e do visual. Há interesses em comum, mas que são elaborados de maneiras distintas. O ritmo da imagem e dos sons.
O desafio era trabalhar com o tema “água e terra”. O início aconteceu com idéias muito abertas, com o reconhecimento e delimitação do espaço a ser usado.
A escolha de um espaço específico do jardim se deu por diversos aspectos que se apresentaram simultaneamente, tais como o fato da parte superior do mesmo ter um certo distanciamento dos sons da rua e de que há um caminho que o divide em duas partes. Em cada um dos lados estão três bancos e vários arbustos com forma circular. Desta dualidade surgiu a estrutura do trabalho onde foi utilizado o diálogo entre materiais sonoros e o espaço.
Os conjuntos de dois referem-se à primeira espacialidade sonoro-musical ocidental, o Duplo Coro da Renascença. Esta idéia definiu de alguma forma o trabalho, e dela surgiu seu nome: DUPLO CORO
Dois elementos
Duas pessoas
Duas partes de um jardim
A instalação sonora como proposição que conversa com o espaço, inclusive sugerindo sua expansão para além das grades que o delimitam. Há uma integração do espaço circundante da rua pelas suas qualidades sonoras. Os sons têm um efeito sobre o lugar. Eles articulam a percepção do espaço redimensionando-o e reinterpretando-o. Chamando simultaneamente a atenção para outros sons que ali se apresentam e que passam despercebidos pelo hábito.
Em DUPLO CORO utilizam-se sons difundidos por alto-falantes distribuídos no jardim e sons reproduzidos em aparelhos de Mp3. Os primeiros apresentam simultaneidade de estruturas compartilhadas em conjunto pelos visitantes, os segundos abrem janelas individuais aportando imagens acústicas que brindam quem escuta com possibilidades de linhas de fuga deste espaço apontando para outros lugares e contextos.
Local:
Galeria de Arte do DMAERua 24 de outubro, 200Moinhos de Vento90510-000Porto Alegre - RS -Brasilcontatos: (51) 3289 9722galeriadearte@dmae.prefpoa.com.br
Data:
11 e 15 de agosto de 2009.
Proponentes:
Claudia Paim – artista plástica, doutoranda em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da UFRGS
Claudia Paim vem tomando situações ordinárias e pequenas vidas anônimas como foco para seu trabalho, sobretudo em instalação, vídeo e fotografia. Alguns exemplos são encontrados nos vídeos Contemplação e Ora pro nobis, este último composto com imagens de anjos urbanos participa do Projeto Infiltração; o primeiro com música de Ulises Ferretti e imagens de um jovem que vive nas ruas, integrou mostras em Porto Alegre, Nova York e na Macedônia. As séries fotográficas Cicatriz e O sono sem sonho referem-se ao espaço deixado por casas destruídas e foram apresentadas no Museu de Arte de Ribeirão Preto e no Espaço IDEA, em Rio Grande.
Ulises Ferretti – compositor, doutorando em Música pelo Instituto de Artes da UFRGS
O trabalho compositivo de Ulises Ferretti desde algum tempo vem sendo motivado pelo som e por situações experienciadas cotidianamente. A partir de 2001 esta tendência se faz mais presente em peças como Collage Ciudadano que toma como referente uma esquina de Montevidéu e Construção 1 composta a partir da observação de um prédio que estava sendo construído em Porto Alegre. Já a instalação Agua en la ciudad, realizada junto com o artista plástico Marcos López, no Museu de Artes Visuais de Montevidéu, em 2008, usava sons de água capturados durante percursos diários pela cidade.
Apresentação:
Esta é uma instalação sonora de Claudia Paim e Ulises Ferretti concebida originalmente para o jardim do DMAE por ocasião de uma exposição do Bando de Barro. A parceria entre estes dois artistas surgiu a partir do interesse de ambos pelos efeitos expressivos da conjunção do sonoro e do visual. Há interesses em comum, mas que são elaborados de maneiras distintas. O ritmo da imagem e dos sons.
O desafio era trabalhar com o tema “água e terra”. O início aconteceu com idéias muito abertas, com o reconhecimento e delimitação do espaço a ser usado.
A escolha de um espaço específico do jardim se deu por diversos aspectos que se apresentaram simultaneamente, tais como o fato da parte superior do mesmo ter um certo distanciamento dos sons da rua e de que há um caminho que o divide em duas partes. Em cada um dos lados estão três bancos e vários arbustos com forma circular. Desta dualidade surgiu a estrutura do trabalho onde foi utilizado o diálogo entre materiais sonoros e o espaço.
Os conjuntos de dois referem-se à primeira espacialidade sonoro-musical ocidental, o Duplo Coro da Renascença. Esta idéia definiu de alguma forma o trabalho, e dela surgiu seu nome: DUPLO CORO
Dois elementos
Duas pessoas
Duas partes de um jardim
A instalação sonora como proposição que conversa com o espaço, inclusive sugerindo sua expansão para além das grades que o delimitam. Há uma integração do espaço circundante da rua pelas suas qualidades sonoras. Os sons têm um efeito sobre o lugar. Eles articulam a percepção do espaço redimensionando-o e reinterpretando-o. Chamando simultaneamente a atenção para outros sons que ali se apresentam e que passam despercebidos pelo hábito.
Em DUPLO CORO utilizam-se sons difundidos por alto-falantes distribuídos no jardim e sons reproduzidos em aparelhos de Mp3. Os primeiros apresentam simultaneidade de estruturas compartilhadas em conjunto pelos visitantes, os segundos abrem janelas individuais aportando imagens acústicas que brindam quem escuta com possibilidades de linhas de fuga deste espaço apontando para outros lugares e contextos.
Local:
Galeria de Arte do DMAERua 24 de outubro, 200Moinhos de Vento90510-000Porto Alegre - RS -Brasilcontatos: (51) 3289 9722galeriadearte@dmae.prefpoa.com.br
Data:
11 e 15 de agosto de 2009.
Proponentes:
Claudia Paim – artista plástica, doutoranda em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da UFRGS
Claudia Paim vem tomando situações ordinárias e pequenas vidas anônimas como foco para seu trabalho, sobretudo em instalação, vídeo e fotografia. Alguns exemplos são encontrados nos vídeos Contemplação e Ora pro nobis, este último composto com imagens de anjos urbanos participa do Projeto Infiltração; o primeiro com música de Ulises Ferretti e imagens de um jovem que vive nas ruas, integrou mostras em Porto Alegre, Nova York e na Macedônia. As séries fotográficas Cicatriz e O sono sem sonho referem-se ao espaço deixado por casas destruídas e foram apresentadas no Museu de Arte de Ribeirão Preto e no Espaço IDEA, em Rio Grande.
Ulises Ferretti – compositor, doutorando em Música pelo Instituto de Artes da UFRGS
O trabalho compositivo de Ulises Ferretti desde algum tempo vem sendo motivado pelo som e por situações experienciadas cotidianamente. A partir de 2001 esta tendência se faz mais presente em peças como Collage Ciudadano que toma como referente uma esquina de Montevidéu e Construção 1 composta a partir da observação de um prédio que estava sendo construído em Porto Alegre. Já a instalação Agua en la ciudad, realizada junto com o artista plástico Marcos López, no Museu de Artes Visuais de Montevidéu, em 2008, usava sons de água capturados durante percursos diários pela cidade.
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